A pessoa interessada em participar dos projetos sociais de um modo geral, tocada pelo sentimento de caridade e fraternidade ou mesmo de compaixão pelo sofrimento alheio, costuma dar os primeiros passos na prática da caridade através da doação de alguma coisa que ela possua, que ela tenha disponível, normalmente dinheiro, alimentos, roupas, brinquedos, doces, etc…
No momento seguinte após esses primeiros passos, com o sentimento de caridade mais aguçado, ela junta o tempo livre para também ser doado, através da mão-de-obra voluntária nas atividades de limpeza, preparo de alimentos, participação em eventos beneficientes, bazares, divulgação de trabalhos assistenciais e muitos outros. É a bela junção do tempo livre que se tem com os bens materiais que se possua para produzir o alívio temporário das angústias e sofrimentos do próximo.
Tempo livre + Auxilio material = Alivio dos mais necessitados
Porém, no projeto Visita a Hospitais essa fórmula padrão é sensivelmente alterada.
O tempo livre continua sendo necessário, o auxilio material também será bem vindo, mas durante as visitas aos enfermos dos hospitais públicos, o mais importante a ser doado não é o “que se tem”, mas substancialmente o “que se é”.
Não basta ter, é necessário ser:
- ser bom, paciente, humilde, alegre
- ser o ouvido das histórias que há muito ficaram pra trás
- ser o ombro amigo que acalma e acolhe
- ser a voz que entende, orienta e consola
- ser a semente de esperança para os aflitos
- ser um pouco de luz diante de tanta dor
E acima de tudo, ser um eterno aprendiz na abençoada senda dos hospitais.
